7 de dezembro de 2015

Maze Runner: A Cura Mortal - James Dashner





Nome: A cura mortal
Autor: James Dashner
Páginas: 368
Editora: V&R






 Sinopse

 "Por trás de uma possibilidade de cura para o Fulgor, Thomas irá descobrir um plano maior, elaborado pelo CRUEL, que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade. Ele decide, então, entregar-se ao Experimento final. A organização garante que não há mais nada para esconder. Mas será possível acreditar no CRUEL? Talvez a verdade seja ainda mais terrível... uma solução mortal, sem retorno."

 Opinião

 Atenção: Como se trata do terceiro livro da quadrilogia, essa sinopse traz alguns spoilers sobre o enredo do primeiro e do segundo livro. 

 Depois de ler Prova de Fogo, e não gostar muito, eu estava com uma pulga atrás da orelha por causa do ''último'' livro (último entre aspas por que é o último da trilogia, mas ainda tem o livro que se passa antes). Então, por causa disso, fui com expectativas muito baixas para A Cura Mortal. E acabei me surpreendendo.

 Mais uma vez, James vem com aquela ótima narrativa que me faz sentir como se eu estivesse dentro de um buraco negro. Pouco tempo passa, mas o livro é enorme. A cada coisa que o Thomas fazia, cada novo passo dos Clareanos, cada coisa do CRUEL, me deixava tensa. Eu já havia recebido spoilers das mortes, mas quanto mais se aproximavam delas, mas eu temia.

 Sinceramente, nem sei como estou fazendo essa resenha. Não tenho palavras para definir o que esse final de Maze Runner foi para mim.

 Finalmente, todas as dúvidas que eu tinha (que não eram poucas) foram respondidas. Valeu a pena ficar estressada fazendo mil teorias? Valeu, completamente. O James selou tudo de um jeito muito único, muito belo, e ao mesmo tempo me deixando com vontade de saber o que vinha depois. Me apeguei demais aos personagens para deixá-los ir, e foi a primeira vez que realmente me senti como um personagem.

 Durante todos esses livros, acompanhamos Thomas no seu amadurecimento e vendo como ele reagia a cada situação (olha só, igual CRUEL). Apesar de em alguns momentos eu achar ele muito lerdo, sempre fui apaixonada por ele. Não no sentindo amor, mas no sentindo de admirá-lo como pessoa e personagem. 

 No fato dos outros personagens (Minho, Brenda, Teresa, Newt...) preciso dizer que também sentirei falta deles. Eu já havia me acostumado o com jeito brusco do Minho, estava adorando a Brenda, pois ela é uma personagem muito forte, não gostava muito da Teresa (pois é) e sempre fui loucamente encantada pelo Newt. Todos eles foram quebrados e machucados pela CRUEL, mas nos deixam mensagens muito importantes.

 Também tem a coisa mais legal do livro, a única pergunta que não foi completamente respondida: o CRUEL é bom ou não? Achei interessante o autor ter deixado á mercê dos leitores para tirarem suas próprias conclusões. Por mim, o CRUEL é bom (em algumas partes). No primeiro e no segundo livro eu não entendia bem os objetivos do CRUEL, mas no terceiro livro que todo o quebra-cabeça foi se encaixando. Não vou falar muito aqui pois pretendo fazer um post apenas sobre isso, debatendo o fato se CRUEL é bom ou não. Mas o Epílogo do livro me esclareceu muitas coisas. Leiam e releiam quantas vezes precisarem para sentir a mesma coisa que eu.

 No final, sem dúvida nenhum, Maze Runner foi para minha lista de favoritos de 2015 e da vida. Eu nunca havia lido muito desse gênero de ficção científica e mistério, mas me surpreendeu muito. Eu vibrei com cada vitória, chorei com cada perda, e fiquei emocionada no final. No final, tenho certeza que James Dashner é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço: ele criou essa história, e tudo no final se encaixou. Poucos livros conseguem fazer isso, mas Maze Runner, como sempre, atingiu todas as minhas expectativas.

 ''E como tentamos instilar repetidamente em nossos indivíduos, o CRUEL é bom.''

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