Dia desses (na verdade, ontem)
foi o aniversário de reinado da Rainha Elizabeth, a rainha da Inglaterra. Mesmo
eu não gostando muito dessa monarquia que ainda acontece na Inglaterra (já
estamos em pleno século XXI, gente!), me interessei pela matéria e vi a
entrevista que ela fez. Apesar de falar que amava o que fazia, a rainha emanava
um ar cansado e exausto. Me perguntei se ela gostava mesmo de passar sua vida
inteira governando um país.
Isso meu deu a idéia para uma
crônica, então imaginei como eu escreveria, coloquei alguma música bem animada
e sentei aqui na frente do computador. Não que seja um assunto que eu domine,
mas é um assunto sobre o qual eu já passei inúmeras vezes. E você também.
Trabalhar com o quê gostamos é
algo necessário para o desenvolvimento do trabalho. Se gosta de desenhar, vire
pintor, ou ilustrador de livros. Se gosta de cantar, monte uma banda ou siga a
carreira solo. Se gosta de escrever, faça um blog, escreva um livro, vire
roteirista. Faça o quê goste de fazer, não o quê é obrigado a fazer. É a base
de tudo.
Vamos falar um pouco sobre a
minha experiência com esse assunto.
Desde que me entendo por gente,
sempre gostei de arte. Músicas, filmes, fotografia, livros, desenhos… Qualquer
coisa que envolvesse uma criatividade e algo simples, puro. Por isso, pretendo
fazer faculdade de jornalismo (quero criar um jornal sobre entretenimento),
fotografia, e também virar escritora. Meus pais sempre me apoiaram nisso, desde
que eu disse para eles. Poucas pessoas são apoiadas pelos pais a fazer o quê
sonham. Fui uma dessas sortudas.
Conheço inúmeras pessoas que
começaram faculdade de medicina, por influência dos pais, e 'nos 45 do segundo
tempo' desistiram. Pois é, gente. Quando fazemos algo que não gostamos
realmente, que não sentimos atração, aquilo começa a virar algo
repetitivo. Algo monótono. E logo
desencanamos. Não estou apenas falando de medicina. Direito, administração, a
maioria das faculdades que temos que tornar um profissional, nos faz desistir
rapidamente. E não estou dizendo que só as áreas de exatas são assim. As de
humanas também.
''E você, Helena, já quis
desistir de alguma coisa?'' Já tive inúmeros blogs. Sobre moda, bonecas,
fanfics, e blábláblá… E estou hoje com o ''Literaturament'' por esse motivo:
desisti de todos os blogs anteriores. Não eram a minha praia, sabe? Quando
começou a se tornar algo repetitivo, eu olhei para o meu reflexo no espelho e
me perguntei: o quê eu estou fazendo com a minha vida?
A minha principal dica é: faça
o quê você ame. Se seus pais não respeitam, ou querem que você siga o caminho
deles, converse com eles. São pais, e no fundo, terão que aceitar que sua (seu)
filha (filho) vai seguir o caminho que seu coração está dizendo para ele (ela)
seguir. Cante, dance, escreva, viaje pelo mundo, salve vidas, administre
empresas, diga sua opinião aos cineastas, dirija filmes, atue, salte de
paraquedas, grave vídeos para a internet, mas sempre, sempre, ame o quê
você faz. Se não amar, melhor trocar o disco.
Alguém se inspirando por aqui kkk
ResponderExcluirConcordo cntg, parabéns pelo blog
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